Saiba mais sobre epilepsia, suas causas, tratamentos e o que fazer durante uma crise.
Entenda mais sobre a doença e a importância do tratamento!
A epilepsia é uma doença neurológica que costuma trazer estigmas e preconceitos, mas pode ser prevenida e controlada em muitos casos, com a medicação correta¹. Ainda existem muitas dúvidas acerca do tema e, essa falta de conhecimento pode afastar os cuidados corretos do paciente e, aumentando o risco de traumatismos e até mesmo morte súbita¹.
Mas como surge a epilepsia? A doença pode ser hereditária, ou adquirida a partir de alguns eventos, como traumatismo craniano, lesões perinatais ou infecções encefálicas, como neurocisticercose, por exemplo¹. Em alguns casos a crise epilética pode ocorrer devido a uma pancada forte na cabeça, febre, abuso de bebidas alcoólicas e drogas².
Como identificar os tipos de crise de epilepsia?
Como mostrado, a epilepsia pode se manifestar de diversas formas, entenda um pouco mais sobre alguns tipos de crises:
Crise convulsiva
Nesse tipo de crise é comum que a pessoa apresente contrações musculares pelo corpo, podendo cair no chão, morder a língua, apresenta salivação intensa, respiração ofegante, podendo em alguns casos, até urinar²
Crise de “desligamento”
Nesses casos, é comum perceber que a pessoa fica com o olhar fixo, perdendo o contato com as pessoas por alguns segundos². Essa crise costuma ter curta duração e, por isso, é mais difícil de ser percebida por familiares ou educadores na escola².
Crise parcial complexa
Esse tipo de crise se manifesta quando a pessoa fica em estado de “alerta”, mas ainda assim, não tem controle sobre o que está fazendo, ou seja, faz movimentos involuntários². Alguns desses atos podem ser ficar mastigando, falando de modo incompreensível, andar sem direção definida e, quando a crise termina, não se recorda do que aconteceu².
O que fazer diante uma crise de epilepsia?
Durante uma crise de epilepsia, seja qual tipo que esteja se manifestando, é preciso tomar certos cuidados para não machucar a pessoa. E lembre-se que a epilepsia é uma doença crônica, não é contagiosa e não passa para ninguém por ajudar¹.
A importância do tratamento
A epilepsia pode ser controlada, em 70% dos casos, com o medicamento adequado¹.
O tratamento é realizado através de remédios que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises de epilepsia². Acredita-se que no Brasil, haja em média, 25% de pacientes em estágio grave que precisam do medicamento por toda a vida, buscando evitar crises incontroláveis².
Em algumas situações, quando há uma falha na medicação e o tratamento com medicamento não é o suficiente, pode ser feita também a cirurgia de epilepsia¹.
Além disso, é importante lembrar que as pessoas com essa doença crônica também precisam cuidar da saúde e ter uma vida mais saudável, seguindo hábitos como:
- Evitar abuso de álcool e qualquer tipo de droga¹
- Ter uma boa rotina de sono¹
- Praticar atividades físicas¹
- Alimentar-se de forma saudável¹
Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
1 – BRASIL. Ministério da Saúde. Avaliação e conduta da epilepsia na Atenção Básica e na Urgência e Emergência. 2018. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_conduta_epilepsia_atencao_basica.pdf. Acesso em 16 de maio de 2024.
2 – BRASIL. Ministério da Saúde. Epilepsia. 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/epilepsia-6/. Acesso em 16 de maio de 2024.
NP-BR-DV-WCNT-240003 | Julho/2024